...and my simple place...

... Here the peace, lost thoughts and silence empire.
I guess you'll probably won't feel as if you were in home,
but I'm damn sure it's a quiet place to stay for a while and
rest reading the things I write. Once more, welcome to
my own place, a place found somewhere in my mind.

domingo, 15 de julho de 2007

Ser inquieto

Considero-me um ser inquieto. Na verdade, é a minha alma que anseia
por essa inquietação mencionada. Vivo num eterno conflito entre mim e eu
mesma( nada relacionado a conflitos adolescentes, até porque já passei desse ponto... haha).
Não é mais aquele conflito "Será que vão me aceitar assim?", está mais para um:
E as pessoas acham que são felizes, mas elas não entendem o que sentem; ocultam
aquilo que mais gostaríam de expulsar de si, mas, ao invés disso, continuam a manter
aprisionada toda a dor, e isso tende a deixá-las cada vez mais deprimidas
e com o velho sentimento de incapacidade, que não há mais como seguir adiante.
O que elas fazem então? Fingem uma certa felicidade, mascarando toda a sua
angústia de desilusão interior para com o "mundo de fora". Agora me digam, não seria bem mais simples e todos nós viveríamos melhor se cada um expusesse seus sentimentos verdadeiros? Dizer o que não o(a) agrada; o que o(a) deixa feliz MESMO; e o que poderia
ser melhorado para uma melhor convivência entre os seres. Essa seria a melhor opção.
porém, a mais complexa e, praticamente inalcançável também. Isso se deve ao fato
de que nós não costumos falar tudo aquilo que gostaríamos de verdade, por um medo
à reação do outro. Como não temos idéia do que se passa na mente e alma da outra pessoa, procuramos nos esconder por trás de falsas sentenças, usando-as para fortificar ainda
mais nossas "fortalezas sentimentais". Trancados nessas fortalezas, estamos seguros,
e não há nada que possa derrubá-la... Nem uma simples palavra de ódio, rancor, dor,etc.
Aparentemente impenetráveis, essas fortalezas têm seu ponto fraco, e varia muito de pessoa para pessoa. Basta que se descubra onde está a "chave" para destrancá-la, e essa "chave"
pode ser qualquer experiência vivida ou sentimento adquirido dela. Traumas e ressentimentos são os mais freqüentes... Encontre a chave que o outro esconde por baixo de tantos carpetes
de verbetes, e consiguirá, quem sabe, ser convidado a entrar... Ou melhor, destrui-la!
Outra boa opção, mas não é também o caminho mais agradável, já que requer uma participação vital sua para que se consiga uma boa caminhada. Você também precisará se abrir, deixar
que o outro descubra onde escondeu a sua "chave". Convidá-lo a entrar, unir-se a ele;
deixar que os medos e traumas de outrora se vão, cada vez mais que ficarem mais próximos um do outro; que passarem a entender melhor a inquietação do espírito alheio... Ai sim, eu diria,
na minha utopia mais desejada, estaríamos vivendo um mundo melhor, sem problemas de comunicação entre os seres. Comunicação é a base para toda convivência bem sucedida; se
ela é falha, não conseguirá ser jamais ser erguida. Voltando ao mundo real... Sou uma verdadeira fortaleza. Tantas não foram as coisas que passei, mas as que vivi, me fizeram erguê-la de
tal maneira que eu luto incessantemente contra essa pessoa que me tornei. Dou graças, pois, estou conseguindo quebrá-la aos poucos( e, dessa vez com a ajuda de mim mesma!),
não por meio de palavras ditas, mas dessas aqui escritas... Ou de sentimentos expressados,
mesmo que estes continuem a ecoar (como naquele caso da gruta do post anterior)
enquanto viva eu for. O importante, como dissera, é comunicar-se, ainda que não sejas
compreendido pelos demais. EXPRESSA-TE!

Continua a voar, mesmo que haja sempre algo te prendendo à terra.

2 comentários:

Anônimo disse...

Além de irmã-amiga, tenho uma amiga-filosofa, ou seria, irmã-amiga-filosofa?

Beijos, excelente texto, para refletir...

Sis!

Anônimo disse...

Má Bélle!!
Lindo texto!

Beijo no coração!