Da raiva

Em meio a um turbilhão de responsabilidades materiais e emoções, ficou evidente
minha pouca dedicação ao meu catinho aqui. Quase 3 meses sem uma única postagem e,
por isso, não querendo que seja atingido tal tempo, venho aqui, humildemente, revitalizá-lo.
Acretidem, não somente foram cruciais o meu tempo exíguo e as muitas tarefas a fazer,
como também o não surgimento de uma idéia nova, algo não necessariamente maravilhoso,
mas que agrade, de certo modo. Foi em meio a condições assim adversas, e claro, com
um tempero emocional para complementar, que me veio à mente o seguinte:


A mim, não me interessa acolher
o que você traz contra;
Apenas merece ser ouvido,
e nada mais. Aparentemente
inexorável, não creia ser esta
a minha única elementar,
já que somente assim me posiciono,
em caso de você me "atacar".

Tento não apelar para a
passionalidade; mas, sinto
ser preciso dizer que toda ação
presente refletirá futuros efeitos,
que, muitas vezes, receio não
serem os tão esperados.
Isso porque tudo é uma
questão de relatividade
nessa vida.

Então, por ser humana,
sou facilmente atingida por esse mal
Sem, portanto, escapatória, afinal
Já que não importa fugir ou enfrentar
Se sempre num labirinto inverso eu irei me encontrar.

Ando, ando, ando, ando
O que vejo em frente?
Paredes, só paredes
Simplesmente, bloqueios para minha mente.
Visto que não há mais nada que se fazer,
Sem receios direi: não há como se esconder
Não há mais o que se fazer.

Não se trata de desistência, mas de coragem.
Coragem porque, para muitos, é difícil admitir
(É até melhor omitir)
O que não agrada, um possível defeito
Aquele que, na verdade, é o seu ponto mais forte.

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Sem mais.

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~* Keep flyin' and never let the anger get you.