Como queria mais um tempo
Um tempo que gostaria de ter
Mas não o tenho...
Agora, este já me é exíguo
E sinto não minhas forças findarem-se,
Mas, sim, o tempo que eu queria e gostaria de antes,
Que já não é mais o mesmo, não se faz mais eterno,
E prestes está de alcançar um fim não muito distante.
Não nos deixemos enganar jamais pela constante tempo!
Ela nos acaricia docemente enquanto se faz generosa;
No entanto, é o cume do punhal, fincado em nossos pescoços,
O que mais lhe agrada.
Pois, como diria Augusto dos Anjos,
" A mão que afaga é a mesma que apedreja",
E assim se faz a ação do tempo para conosco,
Pobres seres feitos de matéria deteriorável.
Peno, mas nunca hei de desistir!
- Produzido por mim, nesse exato momento, para marcar o fim de minhas férias
de meio de ano. Segunda-feira é "tudo de novo" e, mais uma vez, o blog ficará um pouquinho
jogado às traças e coberto de teias e poeira.
~* Keep Flyin'
sábado, 2 de agosto de 2008
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